Montar uma brigada de incêndio que realmente funciona não é só um item burocrático, é uma das decisões mais impactantes para a segurança de qualquer empresa ou instituição. Em 2025, mesmo com notícias animadoras, como o registro do menor número de focos de calor no Brasil em agosto desde 1998 segundo dados oficiais, os incêndios estruturais e urbanos continuam sendo desafios crescentes. Eu já atendi empresas que subestimaram esses riscos e, infelizmente, só perceberam a importância real de uma brigada bem estruturada depois do susto.
Segurança de verdade exige preparo, não improviso.
Às vezes as pessoas acreditam que incêndios acontecem só em filmes ou notícias distantes. Mas quando paramos para analisar dados como os do Ministério da Justiça, que mostra aumento de mais de 40% nos atendimentos de combate a incêndio apenas na Região Sudeste em 2024, fica óbvio como o risco é real. E para estruturas físicas, não foi diferente: segundo dados citados por uma dissertação da UFMG, entre 2018 e 2023 o Brasil viu crescer em 317% as ocorrências de incêndios estruturais.
Ao longo da minha carreira, percebi que esse choque com a realidade faz muitos gestores buscarem capacitação séria, como buscam os alunos da MA Consultoria e Treinamentos, justamente para não depender apenas da sorte ou de equipamentos automáticos.
Eu sempre digo que montar uma brigada não começa na escolha dos brigadistas, mas, sim, na análise dos riscos do local.
Na minha experiência, costumo sugerir um grupo misto: homens e mulheres, diferentes setores e turnos da empresa. Assim, há cobertura durante todo o expediente, o que evita falhas em situações reais.
Conhecendo as etapas: do início ao treinamentoDepois da seleção, vem o treinamento. Essa é uma etapa em que as empresas erram bastante, pois, infelizmente, apostar só no “treinamento teórico rápido” pode custar caro – financeiramente e, principalmente, em vidas.
Treinamento repetido não é gasto, é investimento em vidas salvas.
Quais habilidades o brigadista deve desenvolver?Em 2025, um ponto que tenho destacado nos treinamentos é a evolução dos riscos: há maior complexidade tecnológica nos ambientes, além de novas NRs e RACs, como as da Vale, reforçando a necessidade de atualização constante do time.
Muito se fala de montar, mas uma brigada só faz sentido se for mantida ativa. Por isso, oriento que toda atuação seja registrada em atas ou relatórios. Já presenciei empresas com documentos desatualizados que tiveram dor de cabeça em fiscalizações ou renovações de AVCB.
A brigada é parte de uma cultura de segurança, que só existe quando a liderança incentiva o engajamento e não vê treinamentos como custo desnecessário.
Ano após ano escuto relatos de colaboradores que só descobrem que fazem parte da brigada quando a emergência já está acontecendo. Aqui, o papel do gestor, RH e supervisores é decisivo: engajar e dar suporte para treinamentos, reciclagens e tempo de participação.
Depois de tanto tempo atuando com treinamentos, observei que empresas que levam a sério a preparação da brigada reduzem danos e salvam vidas. Os dados crescentes de incêndios estruturais no Brasil, mesmo diante de algumas melhorias pontuais, mostram que essa é uma pauta que precisa ser constante para quem quer proteger pessoas e patrimônio.
Se você precisa aprimorar sua brigada, buscar cursos atualizados, ou não sabe por onde começar, eu recomendo conhecer a abordagem da MA Consultoria e Treinamentos. Nós oferecemos formações presenciais e online, aliando prática e certificação imediata, sempre comprometidos com a verdadeira preparação de pessoas e empresas para atuar nas emergências. Não espere a emergência para agir! Agende seu curso e venha se capacitar com quem está ao lado de quem valoriza a segurança todos os dias.
Brigada de incêndio é um grupo de pessoas treinadas para atuar na prevenção, no abandono e no combate a princípios de incêndio dentro de uma organização, garantindo a segurança de todos até a chegada de socorro especializado.
Para montar uma boa brigada, comece avaliando os riscos do local, dimensione o grupo conforme o perfil da empresa, selecione voluntários com perfil de liderança e treine regularmente em situações reais. Na dúvida, conte com cursos práticos, como os da MA Consultoria e Treinamentos, que unem a teoria à prática e mantêm a equipe pronta para agir.
Os brigadistas são responsáveis por identificar riscos, orientar evacuação, combater focos de incêndio, prestar primeiros socorros e manter a calma dos demais até a chegada do suporte profissional.
O número de integrantes depende do tamanho da empresa, do tipo de atividade e da quantidade de pessoas presentes. Em geral, a legislação recomenda um percentual mínimo da população total do local, mas é importante considerar avaliação específica de riscos para definir o número ideal.
O treinamento deve incluir combate a incêndio, evacuação, primeiros socorros, uso de equipamentos e atualização constante conforme mudanças na legislação e nos riscos do ambiente, sempre com atividades práticas para fixar o aprendizado.