O Ministério Público do Trabalho (MPT) integra força-tarefa institucional criada na noite de sexta-feira (25) e vai aproveitar a experiência da atuação no acidente de Mariana (MG), há três anos, também por rompimento de barragem de rejeitos de minério, no caso de Brumadinho.
O objetivo é aperfeiçoar as normas de segurança de trabalho e adotar procedimentos para reduzir riscos de novos acidentes de trabalho em área de mineração.
Será realizado um diagnóstico do desastre pela força-tarefa, com vistas à apuração de responsabilidades criminal, civil e trabalhista, conforme publicou a instituição em Nota Pública.
Leia a íntegra da Nota Pública do MPT: https://bit.ly/2B84qhB
Sobrevoo da área atingida pelo rompimento da barragem em Brumadinho.
Os números que dimensionarão o desastre ainda são imprecisos. Até a liberação da primeira lista de resgatados, no início da noite de ontem, com 183 pessoas, falavam-se da possibilidade de morte de algo entre 250 e 300 pessoas. Mas só na lista de ‘empregados não contatados’, divulgada Vale nesta manhã, estão 413 pessoas. Hoje, torcemos para que os mortos sejam contados as dezenas, mas poderão ser centenas. Mas, mesmo sem a precisão da contagem dos mortos, já é certo que o rompimento da barragem do Córrego do Feijão se trata da maior tragédia humana provocada pela mineração no país, muito maior do que a ocorrida em Mariana, há três anos, quando morreram 19 pessoas.
Em Córrego do Feijão, diferentemente de Bento Rodrigues, as estruturas físicas de trabalho e permanência de trabalhadores estavam abaixo da barragem de contenção de rejeitos. O escritório administrativo, o refeitório, a oficina, o laboratório, o almoxarifado e todas as demais estações de trabalho estavam bem abaixo da barragem. E foram, todas elas, engolidas pela lama em segundos após o rompimento, não dando possibilidade de fuga a quase ninguém.
Em Bento Rodrigues, estas estruturas estavam acima da barragem, e por isso, as mortes dos onze trabalhadores se deram apenas entre aqueles que trabalhavam justamente na manutenção da barragem. Já em Córrego do Feijão, a morte veio para todos. É terrível imaginar que o acidente se deu na hora do almoço, em algum momento entre 12h30 e 13h, quando o refeitório, com capacidade para mais de 100 pessoas, deveria estar lotado. É terrível imaginar a lama matando as pessoas que estavam ali almoçando ou servindo.
Depois de arrasar toda a estrutura operacional da mina e de matar os trabalhadores, a lama correu vale abaixo, numa área rural, distante apenas 500 metros da área urbana de Córrego do Feijão. Nesse momento, ainda não se tem precisado o número de famílias, vítimas e imóveis atingidos, mas moradores dizem que na área havia algo próximo a 10 sítios e casas rurais. E mais a Pousada Nova Estância, um lugar requintado.
A pousada era frequentada por turistas a caminho do Museu Inhotim, de arte contemporânea, um dos maiores do mundo no gênero. Quem se hospedava ali eram os turistas que não queriam ficar em Belo Horizonte, que fica a mais de uma hora de distância do museu, nem na cidade de Brumadinho. A meio caminho entre BH e o museu, a pousada era opção para quem buscava pernoitar num lugar charmoso, bucólico e rural. O roteiro básico dos hóspedes era tomar o café da manhã e, na sequência, sair para o museu, com retorno no final da tarde. Por isso, nenhum hóspede figura entre as vítimas da tragédia. Os desaparecidos na pousada são o proprietário, sua esposa e filho e sete empregados e moradores do sítio.
A MA Consultoria se solidariza e lamenta o acontecido e se coloca à disposição de clientes e parceiros atingidos pela tragédia. A empresa como um Centro Especializado em Segurança do trabalho juntamente com seu Projeto Fechado com a Segurança Apoia firmemente o Ministério Público do Trabalho (MPT) no objetivo em comum de aperfeiçoar as normas de segurança de trabalho e adotar procedimentos para reduzir riscos de novos acidentes de trabalho em área de mineração.
A Polícia Militar de Minas informou nessa presente data que as doações arrecadadas para os atingidos pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale, em Brumadinho, região metropolitana de Minas Gerais, são suficientes e não é mais necessário o envio de donativos.
Assista aqui mais informações em vídeo e se inscreva aqui no canal.
Por Pablo Brescia – Marketing e TI – MA Consultoria.
Fontes
Fonte: https://www.obeltrano.com.br/portfolio/a-tragedia-de-corrego-do-feijao/ – Publicado 26/01/2019 13:55 – Por José Antônio Bicalho
Fonte: http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/sala-imprensa/mpt-noticias/ – 27/01/19 Procuradoria-Geral do Trabalho
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Trabalhamos com uma equipe altamente capacitada formada por Engenheiros, Técnicos em segurança do trabalho e Bombeiros Civis com o conhecimento teórico e prático necessário para agregar valor aos profissionais e empresas que relacionamos mediante nossos treinamentos. Não vendemos certificado, proporcionamos treinamentos para a saúde e segurança no trabalho.
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