Quando penso em segurança no trabalho em altura, logo lembro dos impactos reais que um resgate eficiente pode trazer para a vida de trabalhadores e empresas. Segundo dados do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho de 2023, o Brasil registrou 732.751 acidentes em um único ano, muitos deles relacionados a quedas e situações onde o resgate imediato pode salvar vidas. Mas como, de fato, estruturar uma equipe de resgate preparada e que atenda as normas brasileiras?
Em minha experiência, a maioria dos acidentes em altura acontece quando menos se espera. A NR35 estabelece regras claras para o trabalho em altura, e uma ação rápida pode definir o desfecho de um acidente. Ninguém quer ver um colega de profissão exposto a riscos sem suporte adequado.
Ter uma equipe treinada garante que o socorro não dependa apenas do Corpo de Bombeiros ou do SAMU, já que minutos podem fazer enorme diferença. A presença de uma equipe de resgate é a linha entre a prevenção e o agravamento das consequências do acidente.
Agilidade pode salvar vidas.
Para montar uma equipe de resgate eficiente, sempre parto de uma boa análise de risco. Observar o ambiente, a natureza dos serviços e identificar principais cenários de emergência é o início. Vale ressaltar: cada empresa e cada projeto têm desafios próprios e exigem soluções sob medida, como vi atuar várias vezes na MA Consultoria e Treinamentos.
A partir dessas informações, é possível definir o perfil dos integrantes da equipe e o equipamento necessário.
Um erro clássico que vejo é pensar que qualquer trabalhador pode ser parte da equipe de resgate. Eu recomendo sempre observar características como:
Aqui na MA Consultoria e Treinamentos, reforçamos durante os treinamentos que o preparo psicológico é tão importante quanto o treinamento técnico. Uma equipe bem treinada, com membros engajados, faz toda a diferença na resposta a emergências.
Nenhuma seleção de equipe está completa se não houver capacitação focada em resgate em altura. Recomendo buscar cursos reconhecidos, como NR35, NR33 e treinamentos práticos em situações simuladas, além de especializações como primeiros socorros e combate a incêndio.

Os ciclos de treinamento precisam incluir:
Segundo dados do Ministério do Trabalho, 61,07% dos acidentes resultam em afastamentos de até 15 dias. Essa estatística só reforça minha crença de que o treinamento constante reduz não apenas a gravidade dos acidentes, mas também os períodos de afastamento.
No universo do resgate em altura, ferramentas de qualidade fazem toda a diferença. Uma equipe preparada precisa contar, minimamente, com:
A qualidade e a homologação dos equipamentos devem ser prioridade. Eu insisto sempre nos treinamentos: “Revisar antes de usar pode evitar o pior”. É o básico que salva vidas.
De nada adianta equipe treinada e equipada se os procedimentos não estiverem claros e integrados com a rotina. Defendo que devem existir protocolos escritos e revisados periodicamente, sempre alinhados com a legislação vigente.
Para entender melhor como esses protocolos se encaixam na legislação, recomendo a leitura do conteúdo sobre segurança no trabalho em altura, que detalha desde EPIs até a documentação obrigatória.

Nos diversos cursos presenciais e online da MA Consultoria e Treinamentos, já testemunhei transformações de equipes que passaram de inseguras para seguras e preparadas. Trago aqui algumas boas práticas:
Simplicidade e clareza salvam vidas em emergências.
O resultado é mais confiança, menos acidentes e trabalhadores valorizados.
Montar uma equipe de resgate para trabalho em altura não é apenas uma exigência legal, mas um compromisso com vidas humanas. Ao investir em treinamento de qualidade, como o oferecido pela MA Consultoria e Treinamentos, e ao criar uma cultura de prevenção, empresas e trabalhadores criam ambientes mais seguros e produtivos. Se você busca transformar sua equipe e cumprir todos os requisitos da legislação, conheça nossos treinamentos especializados em resgate em altura e dê o próximo passo rumo à segurança real no trabalho!
Trata-se de um grupo de profissionais treinados para intervir em emergências durante trabalhos realizados a partir de dois metros de altura, realizando resgates seguros e rápidos quando há quedas, suspensões ou acidentes. Eles são preparados para agir antes que o socorro externo chegue, minimizando riscos e danos.
Os equipamentos considerados básicos para esse tipo de resgate incluem cintos do tipo paraquedista, cordas específicas para resgate, polias, pontos de ancoragem, descensores, macas para transporte vertical, capacete com jugular, luvas, botas e kit de primeiros socorros. Todos precisam estar homologados e revisados periodicamente.
O treinamento deve ser realizado por instrutores qualificados, com simulações práticas, revisão teórica das leituras de normas (NR35, por exemplo), exercícios de primeiros socorros e simulações periódicas, preferencialmente em ambientes que simulem o local real de trabalho. O ciclo de atualização a cada seis meses é recomendável para manter o preparo do time.
Não existe um número fixo, já que depende do tamanho da empresa, da quantidade de trabalhadores em altura e da complexidade do ambiente de trabalho. Em locais de risco elevado, recomenda-se pelo menos três integrantes, mas cada caso deve considerar a análise de risco e a distância até o socorro externo.
O custo varia de acordo com quantidade de pessoas a serem treinadas, frequência dos treinamentos, compra de equipamentos certificados e manutenção periódica. Apesar do investimento inicial, o retorno em segurança, prevenção de acidentes graves e atendimento à legislação, compensa, e evita custos muito maiores com afastamentos, processos e danos à imagem.